CORPOS DESCARTÁVEIS
Aline Figueiredo, Erizete Giarola, Gabriela Moreira, Juliana Carvalho, Keithy Hellen e Maurinéia Nascimento
Questionamos, com este trabalho de fotoperformance, a banalização da vida no mundo corporativo, que considera a economia mais importante que o ser humano, de modo que este só é “útil” quando está produzindo.
E, ainda que esteja produzindo e consumindo, é considerado somente mais um número, que pode facilmente ser substituído e descartado. A ideia de que o mundo corporativo não pode parar, faz com que tudo e todos sejam tratados como descartáveis.
Além disso, nossos governantes fazem uma necropolítica que corrobora para a desigualdade social e a especulação do capitalismo. Jogar os corpos no lixo, faz parte de um entendimento para este trabalho, no qual, gera um manifesto de como a sociedade é tratada, como um material qualquer, jogado a céu aberto, por desuso e descaso.
São indivíduos representando a sujidade do mundo, que são excretados, deteriorados e esquecidos, sabendo-se que outras situações como esta acontecerão sempre, tornando-se um lixão sem fim.
corpos descartáveis, capitalismo, consumo, identidade