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Buscou-se por meio do “Programa Performativo: o corpo-em-experiência” da professora Eleonora Fabião e do “Corpo sem órgãos” de Deleuze e Guattari, o reconhecimento e o cuidado entre os corpos conectados num gesto aglutinador que envolve dentro de um atelier de cerâmica, os corpos do oleiro, da argila e do torno cerâmico, matérias complexas que se conectam e reconectam ao ritmo proporcionado pelo giro do torno.

Corpos poéticos de fluxos criadores, que por meio da ancestralidade da cerâmica, se contrapõem à temporalidade dos acelerados dias atuais, o que gera a vivência, o reconhecimento, a criação e a aprendizagem, atos materializadores da importância de resistir e reexistir.

Os dias pandêmicos, levam o artista a refletir e a performar sobre um mundo contemporâneo, instantâneo e carregado de informações, que a cada momento perde a poética dos objetos cerâmicos feitos pelas mãos, carregados de cultura e histórias, na concorrência com uma produção industrial.

Esta videoperformance, como os objetos cerâmicos feitos de argila, registra ritos, necessidades humanas, desejos e momentos vividos.

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